IBC-Br de agosto tem alta de 0,2%, diz Banco Central

Depois da queda de julho ante junho, o chamado Índice de Atividade Econômica do
Banco Central (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro, registrou uma alta de 0,2% em agosto, na comparação com julho. O indicador,
que é medido pelo Banco Central do Brasil (BC), foi divulgado pela entidade em meados de
outubro, dia 14.

Também segundo as notícias do BC, na comparação com agosto do ano passado, o
IBC-Br cresceu, em agosto deste ano, cerca de 3%. Já no acumulado em 12 meses, houve
uma avanço de 2,5% no indicador; enquanto, no ano, o IBC-Br acumula uma alta de 2,9%.
No trimestre encerrado em agosto, por sua vez, o Índice de Atividade Econômica do
Banco Central registrou um crescimento de 1,5% ante o trimestre anterior; e uma alta de 4%
em relação ao mesmo trimestre de 2023.

Todos os dados a respeito do IBC-Br de agosto podem ser consultados na nota
divulgada pelo Banco Central do Brasil.

Sobre o IBC-Br

Conforme o que explica o BC, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central tem
como objetivo mensurar a evolução da atividade econômica do país e, desta forma,
contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária. “Trata-se de indicador de
periodicidade mensal, que incorpora variáveis consideradas como proxies para desempenho
dos setores da economia”, esclareceu um dos relatórios da entidade.

Publicado cerca de 45 dias após o mês de referência, o IBC-Br é considerado como
uma prévia do PIB brasileiro — este, por sua vez, calculado oficialmente pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A construção do IBC-Br foi motivada pela inexistência de indicador agregado de
atividade econômica de frequência mensal que permitisse sintetizar e avaliar, em maior
frequência, o estado da economia, em contexto de decisões de política monetária”,
acentuou, ainda, o relatório do BC.

Em agosto, preço médio da cesta de alimentos sobe em três das oito capitais analisadas no país, destaca HORUS e FGV Ibre    

Na passagem de julho para agosto, o valor da cesta básica de alimentos subiu em três das oito capitais brasileiras pesquisadas pela plataforma Cesta de Consumo. A ferramenta é uma parceria da empresa de inteligência de mercado HORUS e do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). 

Segundo o levantamento, as capitais Rio de Janeiro e Manaus foram as que registraram as maiores variações nos preços da cesta em agosto ante julho: 16,3% e 2%, respectivamente. São Paulo aparece logo em seguida, com alta de 1,5% nesse sentido. “Salvador, Curitiba e Belo Horizonte registram estabilidade, os preços permaneceram praticamente estáveis, com variações de 0,4%, 0,1% e -0,5% respectivamente. As cidades que registraram reduções acentuadas foram Brasília e Fortaleza, com variação de –8,4% e –3,1%, respectivamente”, detalhou o boletim da HORUS e FGV Ibre.

Em números absolutos, a cesta básica de consumo de alimentos mais cara entre as cidades pesquisadas segue sendo a do Rio de Janeiro: que passou de R$ 912,23 em julho para R$ 1061,37 em agosto. Em seguida, aparecem nesse ranking as cestas de São Paulo (R$ 924,61 em agosto), Manaus (R$ 793,91) e Fortaleza (R$793,72). No sentido oposto, Belo Horizonte (R$ 665,66), Curitiba (R$ 723,36), Brasília (R$ 757,13) e Salvador (R$ 773,73) registraram, em agosto, as cestas com os menores custos de aquisição, elencaram as entidades responsáveis pela plataforma Cesta de Consumo.     

“A variação acumulada dos últimos seis meses do valor da cesta básica caiu em cinco das oito capitais, sendo em Brasília a mais significativa, com -9,7% de redução. Em três capitais foi observado um aumento da variação acumulada no mesmo período, com destaque para Manaus, que apresentou uma variação positiva da ordem de 13,0%”, frisou, ainda, o relatório. 

Esses e demais dados e notícias sobre o assunto constam na íntegra da publicação feita pela HORUS e pelo FGV Ibre.

A Filosofia Empresarial de Edgard Corona: Inovação e Acessibilidade

A filosofia empresarial de Edgard Corona é construída sobre dois princípios fundamentais: inovação e acessibilidade. Como fundador da Smart Fit, Corona sempre se concentrou em tornar o fitness mais acessível para as massas, ao mesmo tempo em que incorpora soluções inovadoras para manter a empresa na vanguarda da indústria. Sua abordagem não apenas remodelou a indústria fitness na América Latina, mas também estabeleceu novos padrões globalmente.

No cerne da filosofia de Edgard Corona está a ideia de que o fitness deve ser acessível a todos, independentemente de sua renda ou origem. Essa crença o levou a criar a Smart Fit, uma academia que oferece equipamentos e instalações de alta qualidade a um preço acessível. Ao contrário das academias tradicionais, que muitas vezes atendem a uma clientela mais abastada, a Smart Fit foi projetada para ser inclusiva, oferecendo opções de adesão acessíveis que atraem um público amplo.

Outro aspecto da filosofia empresarial de Edgard Corona é seu compromisso com a inovação. Ele entende que, para se manter à frente em uma indústria competitiva, é necessário melhorar continuamente e se adaptar. Sob sua liderança, a Smart Fit adotou ferramentas digitais e tecnologia para aprimorar a experiência do cliente. Desde aplicativos móveis que oferecem planos de treino personalizados até sessões de treino virtuais, Corona garantiu que a Smart Fit permaneça na vanguarda da transformação digital da indústria fitness.

O foco de Edgard Corona em acessibilidade e inovação também levou à rápida expansão da Smart Fit. Ao se concentrar em modelos de negócios escaláveis, ele conseguiu replicar o sucesso da Smart Fit em vários países, tornando o fitness acessível a milhões de pessoas na América Latina e além. O crescimento da empresa tem sido nada menos que notável, com mais de 1000 unidades operando sob a marca Smart Fit.

Concluindo, a filosofia empresarial de Edgard Corona gira em torno da acessibilidade e inovação no fitness. Seu foco na acessibilidade democratizou o fitness na América Latina, enquanto seu compromisso com a tecnologia posicionou a Smart Fit como líder na indústria. Através de sua visão, Corona não só mudou o cenário do fitness, como também inspirou outros empreendedores a pensar de maneira diferente sobre como abordar os negócios.

Cresceu o número de brasileiras grávidas que fumam, aponta estudo do Inca

O número de gestantes que fumam quase dobrou no país em seis anos, segundo dados de um estudo do Instituto Nacional de Câncer (Inca), divulgado pela entidade no final de agosto. Intitulado de “Prevalência do tabagismo materno no Brasil em 2013 e 2019: não é o que esperávamos quando elas esperavam!”, o levantamento apontou que houve um aumento na proporção de fumantes entre as gestantes brasileiras: passando de 4,7% em 2013 para 8,5% em 2019. 

“Em termos absolutos, havia 70 mil fumantes durante a gravidez em 2013; mas, em 2019 esse número chegou a 120 mil”, enfatizou o Inca. “Metade das fumantes são de baixa renda, pouca escolaridade e jovens (18 a 24 anos)”, acrescentou a entidade.

Em contrapartida, no mesmo período, houve queda no percentual de mulheres não grávidas que fumavam — de 9,6% em 2013 para 8,4% em 2019. Ou seja, em 2019, o percentual de fumantes grávidas (8,5%) era superior ao de fumantes não grávidas (8,4%).   

O estudo em questão foi conduzido por pesquisadores do Inca e da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, dos Estados Unidos (EUA). 

“André Szklo, pesquisador da Divisão de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco do Inca e um dos autores do artigo, identificou como um dos principais desafios as estratégias de interferência da indústria tabageira na Política Nacional de Controle do Tabaco ‘no sentido de recrutar jovens e adolescentes para a iniciação à dependência de nicotina’”, escreveu a reportagem publicada no portal do Inca. 

“Temos a pressão pela manutenção do baixo preço do cigarro legalmente fabricado no País, a pressão pela liberação da comercialização dos DEFs [Dispositivos Eletrônicos para Fumar], além de inúmeras ações judiciais impetradas para bloquear a implementação da resolução da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] que proíbe a adição de aromas e sabores em todos os derivados do tabaco”, destacou, ainda, André Szklo. 

Mais destaque e notícias do estudo em questão constam na reportagem completa publicada pelo Instituto Nacional de Câncer

 IGP-10 variou 0,72% em agosto, apontam dados do FGV Ibre

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,72% em agosto, segundo os dados divulgados no dia 16 do mês pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). Em julho, essa taxa havia sido de 0,45%. “Com esse resultado, o índice acumula alta de 2,36% no ano e de 4,26% em 12 meses. Em agosto de 2023, o índice caíra 0,13% no mês e acumulava queda de 7,37% em 12 meses”, acrescentou o relatório do FGV Ibre sobre o assunto.

No que se refere aos componentes do indicador: 

  • O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou uma alta de 0,84% em agosto, ante a taxa de 0,49% observada em julho;
  • O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, subiu 0,33% no oitavo mês do ano, ante a variação de 0,24% registrada em julho; e
  • O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,59% em agosto, ante a taxa de 0,54% registrada no mês anterior. 

Conforme as notícias do economista do FGV Ibre, André Braz, o reajuste dos combustíveis autorizado pela Petrobras no dia 9 de julho “foi integralmente refletido no IGP-10, impactando tanto o IPA quanto o IPC, com a gasolina emergindo como a principal influência em ambos os índices”. Esse fator, segundo ele, “foi determinante para a aceleração observada”. No mesmo sentido, complementou Braz, “a aceleração do INCC deve-se ao aumento da taxa do grupo materiais, equipamentos e serviços”. O período de coleta de dados para a pesquisa do Índice Geral de Preços – 10 acontece entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. No caso de agosto, a coleta aconteceu entre os dias 11 de julho e 10 de agosto. A íntegra do relatório do Instituto Brasileiro de Economia apresenta todos os números a respeito da evolução do indicador.

 INCC-M desacelera em julho, aponta FGV Ibre

Medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,69% em julho — o que representa uma desaceleração em relação à taxa de 0,93% registrada em junho. No entanto, “apesar desse recuo, a tendência parece apontar para uma aceleração nos custos da construção, conforme indicado pela taxa acumulada em 12 meses de 4,42%”, frisou o relatório do FGV Ibre, publicado no dia 26 de julho. Comparativamente a julho do ano passado, “observa-se um significativo avanço no índice, que em julho de 2023 acumulava 3,15%, em 12 meses”, acrescentou a entidade.

No que se refere às duas componentes do INCC-M, a componente de “Materiais, Equipamentos e Serviços” registrou uma aceleração que passou de 0,46% em junho para 0,58% em julho. “Esse aumento sugere um crescimento moderado nos preços dos insumos e dos serviços do setor de construção”, explicou o FGV Ibre. Em sentido oposto, a componente de “Mão de Obra” passou de uma taxa de 1,61% em junho para 0,85% em julho, “indicando uma desaceleração nos custos laborais do setor”, ressaltou o Instituto Brasileiro de Economia da FGV.

No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, por sua vez, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou uma taxa de 0,58% em julho, enquanto a taxa de junho foi de 0,48%. “Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção”, salientou o boletim do FGV Ibre. Já a categoria de Serviços passou de uma taxa de 0,29% em junho para 0,65% em julho. “Este aumento foi reflexo no item ‘projetos’, que viu sua taxa de variação subir de 0,30% para 0,86%”, esclareceu o Instituto.

Mais notícias sobre a evolução do Índice Nacional de Custo da Construção – M constam na íntegra da publicação feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.    

INCC-M acelera para 0,93% em junho

Segundo os dados divulgados no último dia 25 de junho pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,93% no sexto mês do ano. O resultado se trata de uma aceleração ante a taxa de 0,59% observada em maio. 

“Apesar dessa aceleração, a tendência parece apontar para uma estabilização nos custos da construção, conforme indicado pela taxa acumulada em 12 meses de 3,77%, que se mantém próxima ao valor observado no mês passado”, salientou a publicação do FGV Ibre. “Comparativamente ao mesmo período em 2023, observa-se uma significativa descompressão no índice, que em junho de 2023 estava em 4,29%”, acrescentou.

Também de acordo com as notícias do Instituto, a componente “Materiais, Equipamentos e Serviços” do INCC-M registrou uma aceleração em junho, com o índice aumentando de 0,27% em maio para 0,46% no sexto mês do ano. “Esse aumento sugere um crescimento moderado nos preços dos insumos e dos serviços do setor de construção”, explicou o relatório do FGV Ibre. 

Ainda dentro desse componente, a categoria de “Materiais e Equipamentos” registrou uma alta de 0,48% em junho, ante à taxa de 0,25% registrada em maio. “Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção”, salientou o Instituto Brasileiro de Economia da FGV. “Nesta apuração, todos os quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram avanço em suas taxas de variação. Um destaque particular foi o subgrupo ‘materiais para acabamento’, que viu sua taxa subir de 0,04% para 0,60%”, frisou a entidade. Já na categoria de “Serviços”, houve recuo em junho, que registrou taxa de 0,29%, ante a taxa de 0,50% de maio. “Esta redução foi reflexo no item ‘projetos’, que viu sua taxa de variação recuar de 0,55% para 0,30%”, especificou a publicação.

Por sua vez, dentro da componente “Mão de Obra”, houve um crescimento que passou da taxa de 1,05% em maio para 1,61% em junho, “indicando uma aceleração nos custos laborais do setor”, completou o FGV Ibre.

Esses e demais dados e informações sobre o Índice Nacional de Custo da Construção – M e suas componentes constam na íntegra da publicação do FGV Ibre.

IBC-Br sobe 0,01% em abril

Segundo os dados divulgados em meados de junho, dia 14, pelo Banco Central do Brasil (BC), a economia do país registrou uma pequena alta de 0,01% em abril. É o que aponta o chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), que é considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. 

Com o avanço de abril, o IBC-Br chegou a 148,38 pontos no quarto mês do ano, na série dessazonalizada, ante os 148,36 pontos registrados em março.

Ainda conforme o que apontaram as notícias do Banco Central, o Índice de Atividade Econômica do BC cresceu 4,01% quando a comparação é feita entre abril de 2024 e abril de 2023. Já no acumulado em 12 meses, houve alta de 1,81% no indicador; enquanto no ano, o avanço é de 2,08%. No trimestre encerrado em abril, por sua vez, o IBC-Br registrou um crescimento de 0,76% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e de 1,63% ante o mesmo trimestre do ano passado. 

Confira os números do BC.

Sobre o BC

Segundo o que explica o portal oficial da entidade, o Banco Central (BC) “é o guardião dos valores do Brasil”. 

Criado pela Lei Nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e com autonomia estabelecida pela Lei Complementar Nº 179, de 24 de fevereiro de 2021, a instituição tem como um de seus objetivos fundamentais, manter a inflação sob controle, ao redor da meta. 

“A estabilidade dos preços preserva o v​alor do dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda​. ​Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza a política monetária, política que se refere às ações do BC que visam afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de dinheiro (condições de liquidez) na economia”, esclarece o site da entidade.

Confira outras tarefas que estão a cargo do Banco Central do Brasil

Quase três em cada dez domicílios do país vivem com algum grau de insegurança alimentar, diz IBGE

Quase 30% dos domicílios brasileiros sofrem com algum grau de insegurança alimentar no país. As notícias são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua): Segurança Alimentar (2023), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final de abril, dia 25. 

Segundo o IBGE, havia, no quarto trimestre de 2023, um total de 78,3 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil, sendo que, desses, 72,4% estavam em situação de segurança alimentar (SA), enquanto 27,6% estavam com algum grau de insegurança alimentar (IA). Mais especificamente, esses 27,6% de domicílios com algum grau de IA estavam divididos da seguinte forma: 

  • 18,2% encontravam-se em situação de IA leve; 
  • 5,3% estavam em IA moderada; e 
  • 4,1% em IA grave. 

“Considerando o nível de IA grave como a forma mais severa de baixo acesso domiciliar aos alimentos, é possível afirmar, com base nos resultados da PNAD Contínua 2023, que cerca de 3,2 milhões de domicílios passaram por privação quantitativa de alimentos, que atingiram não apenas os membros adultos da família, mas também suas crianças e adolescentes”, destacou a pesquisa do IBGE. “Houve, portanto, ruptura nos padrões de alimentação nesses domicílios e a fome esteve presente entre eles, pelo menos, em alguns momentos do período de referência de 3 meses”, acrescentou.

Ainda de acordo com as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o cenário de insegurança alimentar grave é ainda mais expressivo entre os domicílios particulares localizados na área rural do Brasil — “uma vez que a proporção de IA grave foi de 5,5%, e, portanto, 1,6 pontos percentuais superior ao verificado na área urbana (3,9%)”, detalhou a entidade.

Esses e demais dados e informações a respeito da situação dos brasileiros em termos de segurança e insegurança alimentar podem ser encontrados na íntegra da Pnad Contínua: Segurança Alimentar (2023), publicada pelo IBGE

IGP-DI recuou 0,41% em fevereiro, diz FGV Ibre

O chamado Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pelo   Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), caiu 0,41% em fevereiro, ante a taxa de -0,27% observada em janeiro. “Com este resultado, o índice acumula queda de -0,67% no ano e de -4,04% em 12 meses. Em fevereiro de 2023, o índice havia variado 0,04% e acumulava elevação de 1,53% em 12 meses”, salientou, também, a entidade no último dia 7 de março.

Dentre os três componentes do Índice Geral de Preços, o FGV Ibre informou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,76% em fevereiro, ante a queda de 0,59% registrada em janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, avançou 0,55% em fevereiro, ante a alta de 0,61% observada no mês anterior. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,13% no segundo mês de 2024, ante 0,27% em janeiro. 

De acordo com o que destacou o Coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, André Braz, o IPA apresentou, em fevereiro, uma nova queda, mas, desta vez, com um espectro mais amplo de itens influenciando esse movimento. “Destacam-se as variações significativas em produtos como o minério de ferro, que passou de um aumento de 2,27% para uma redução de 4,94%; o milho, que mudou de um leve acréscimo de 0,07% para uma queda de 5,27%; e o arroz, que foi de um crescimento de 3,72% para uma diminuição de 4,18%”, especificou ele. 

Braz, no entanto, também, ressaltou que, apesar dos recuos em questão, a redução geral do Índice de Preços ao Produtor não foi mais acentuada por conta da alta nos preços de itens como: “os ovos, que saltaram de uma queda de 4,86% para um expressivo aumento de 12,97%; e o leite in natura, que viu seu preço crescer de 0,39% para 4,35%”, complementou ele. 

Esses e demais dados e notícias a respeito do IGP-DI podem ser encontrados na íntegra da publicação feita pelo FGV Ibre