De acordo com as notícias divulgadas no início de janeiro, dia 5, pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou, entre janeiro e setembro de 2023, um total de 6.766 transplantes de órgãos — o que significa uma alta de 11,7% ante os 6.055 transplantes realizados no mesmo período de 2022. “Em 2023, o resultado foi o melhor dos últimos dez anos”, pontuou a Pasta.
Além da alta na quantidade de transplantes, o Ministério informou que o número de doadores também subiu. De janeiro a setembro do ano passado, foram efetivadas 3.060 doações — o que significa, por sua vez, um crescimento de 17,5% ante as 2.604 doações registradas no mesmo período de 2022. “Vale lembrar que as informações referentes à 2023 são preliminares e estão sujeitas a alterações”, frisou, na ocasião, o portal da entidade.
“Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado com 66,72% dos procedimentos. Em segundo e terceiro lugar, aparece o fígado (1.777) e o coração (323), respectivamente”, especificou o Ministério da Saúde.
Para a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Daniela Salomão, vale destacar a contribuição das partes envolvidas na marca alcançada em 2023. “É importante lembrar de todo o esforço dos profissionais de saúde envolvidos no processo de doação e transplante para alcançarmos este resultado. E destacar o papel das famílias doadoras por acreditarem e apoiarem o SNT na missão de ajudar a salvar vidas”, disse ela.
Daniela ainda acentuou “a importância da doação consciente e altruísta”. Segundo as notícias do Ministério da Saúde, até o momento da publicação desses resultados (dia 5 de janeiro) pelo portal da entidade, 41.559 pessoas aguardavam em lista por um transplante de órgãos.
A reportagem completa publicada no portal do Ministério da Saúde traz essas e mais informações sobre o tema.