Desde o dia 18 de março, todos os laboratórios públicos do Brasil estão aptos a realizar exames para o COVID 19

Desde o dia 18 de março , todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN), presentes no 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, podem realizar exames para o coronavírus (COVID 19) — doença altamente contagiosa que já atinge o mundo todo.

A medida descentraliza o diagnóstico da enfermidade, e trata-se de mais um dos esforços do setor da Saúde para enfrentar a pandemia do COVID 19. As capacitações dos laboratórios estavam sendo realizadas desde o mês de fevereiro e foram finalizadas nesse dia 18 de março, em uma cerimônia que aconteceu em Belém, capital do Estado do Pará.

Segundo o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, que marcou presença na cerimônia de encerramento dos treinamentos, 2020 é o ano dos laboratórios. “Vamos revitalizar os laboratórios, com mais automação, mais possibilidades de garantir resultados eficientes e precisos”, enfatizou Oliveira. Ele enfatizou, ainda, que é direito do cidadão receber o resultado do seu exame de maneira mais rápida e eficaz e, para que isso aconteça, pé preciso qualidade técnica.

Um dia antes da conclusão das capacitações, as notícias eram de que o número de pessoas com suspeitas de infecção pelo coronavírus no Brasil já estava em 8.819. “O Ministério da Saúde cumpre o plano de trabalho para o aumento da capilaridade de diagnósticos para além dos laboratórios de referência, que hoje são a Fiocruz, no Rio de Janeiro, o Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará”, frisou a própria entidade em uma matéria sobre o assunto, publicada em seu Portal no dia 18 de março.

Por sua vez, o secretário Estadual de Saúde do Pará, Alberto Beltrame — também presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS)— acentuou que o Brasil já passou por diversas emergências, mas que enfrentar emergência com o País tentando se reerguer é um desafio. Contudo “estamos conseguindo”, realçou ele — que reforçou a necessidade de as pessoas cumprirem as medidas não farmacológicas para não sobrecarregar o sistema de saúde. “Quando falamos para a pessoa ficar em casa, o recado é que, com isso, ela ajuda o sistema de saúde, porque interrompe o ciclo de transmissão da doença”, concluiu Alberto Beltrame.